MINHOCÃO DO PARI
O minhocão é uma lenda de um ser que
destruía navegações de pequeno porte como canoas, impedindo os pescadores de
pescarem peixes na piracema (período
de acasalamento dos peixes), protegendo, então, os peixes no período da desova.
PROCISSÃO
DAS ALMAS
Diziam que havia uma jovem que sempre
estava discutindo com sua mãe. Essa jovem era muito curiosa e, na noite da
procissão das almas, ela estava observando pela janela de sua casa, até que uma
moça apareceu em sua frente, oferecendo-lhe uma vela; ela pegou a vela, colocou
em cima de sua mesa e foi dormir no dia seguinte no lugar da vela havia uma
tíbia, um osso de uma perna.
NEGRINHO
D’AGUA
Segundo
a lenda, o negrinho d’agua é um ser com mãos e pés semelhantes aos de pato, que
vira as canoas dos pescadores que lhe negarem um peixe. Há pessoas que, ao
saírem para pescar, levam uma garrafa de cachaça e jogam um pouco no rio para
não terem a embarcação virada pelo Negrinho D’agua.
MÃO
NEGRA
A lenda da Mão Negra é muito conhecida na região ribeirinha da baixada
cuiabana. Conta-se que,
próximo a um barranco que havia na Margem do rio Cuiabá, morava uma velha
negra, muito doente que roubava peixes dos pescadores distraídos, e que esta
velha se transformava em uma enorme mão negra quando ia roubar os peixes. Certa vez, um pescador que se considerava muito esperto, teimava em não
acreditar nas histórias que os mais velhos contavam sobre o aparecimento
daquela mão misteriosa.
BOITATÁ
Diz a lenda que, tempos atrás, uma noite se prolongou muito,
parecendo que nunca mais haveria luz do dia. Era uma noite muito escura, sem
estrelas, sem vento, e sem barulho algum dos bichos da floresta; era um grande
silêncio. Os homens viveram dentro de casa e estavam passando fome e frio. Não
havia como cortar lenha para os braseiros que mantinham as pessoas aquecidas,
nem como caçar naquela escuridão. Era uma noite sem fim. Os dias foram passando
e a chuva começou, choveu muito, esta chuva inundou tudo e muitos animais
acabaram morrendo. Uma grande cobra que vivia em repouso num imenso tronco se despertou
faminta e começou a comer os olhos dos animais mortos que brilhavam boiando nas
águas. Alguns dizem que eles brilhavam devido à luz do último dia em que os
animais viram o sol. De tanto olhos brilhantes que a cobra comeu, ela ficou
toda brilhante como fogo e transparente. A cobra se transformou num monstro
brilhante, o Boitatá. Dizem que o Boitatá assusta as pessoas quando elas entram
na mata à noite. Mas muitos acreditam que o Boitatá protege as matas contra
incêndios.
REFERÊNCIAS:
REFERÊNCIA 1
REFERÊNCIA 2
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