LENDAS E MITOS CUIABANOS



MINHOCÃO DO PARI

O minhocão é uma lenda de um ser que destruía navegações de pequeno porte como canoas, impedindo os pescadores de pescarem peixes na piracema (período de acasalamento dos peixes), protegendo, então, os peixes no período da desova. 

                                      




                                       PROCISSÃO DAS ALMAS





Diziam que havia uma jovem que sempre estava discutindo com sua mãe.  Essa jovem era muito curiosa e, na noite da procissão das almas, ela estava observando pela janela de sua casa, até que uma moça apareceu em sua frente, oferecendo-lhe uma vela; ela pegou a vela, colocou em cima de sua mesa e foi dormir no dia seguinte no lugar da vela havia uma tíbia, um osso de uma perna.




NEGRINHO D’AGUA

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Segundo a lenda, o negrinho d’agua é um ser com mãos e pés semelhantes aos de pato, que vira as canoas dos pescadores que lhe negarem um peixe. Há pessoas que, ao saírem para pescar, levam uma garrafa de cachaça e jogam um pouco no rio para não terem a embarcação virada pelo Negrinho D’agua.



 MÃO NEGRA


grosso.htmlhttp://fuzuedasartes.blogspot.com.br/2012/02/mao-negra-lendas-de-mato-grosso.html
A lenda da Mão Negra é muito conhecida na região ribeirinha da baixada cuiabana.  Conta-se que, próximo a um barranco que havia na Margem do rio Cuiabá, morava uma velha negra, muito doente que roubava peixes dos pescadores distraídos, e que esta velha se transformava em uma enorme mão negra quando ia roubar os peixes. Certa vez, um pescador que se considerava muito esperto, teimava em não acreditar nas histórias que os mais velhos contavam sobre o aparecimento daquela mão misteriosa.




 BOITATÁ


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Diz a lenda que, tempos atrás, uma noite se prolongou muito, parecendo que nunca mais haveria luz do dia. Era uma noite muito escura, sem estrelas, sem vento, e sem barulho algum dos bichos da floresta; era um grande silêncio. Os homens viveram dentro de casa e estavam passando fome e frio. Não havia como cortar lenha para os braseiros que mantinham as pessoas aquecidas, nem como caçar naquela escuridão. Era uma noite sem fim. Os dias foram passando e a chuva começou, choveu muito, esta chuva inundou tudo e muitos animais acabaram morrendo. Uma grande cobra que vivia em repouso num imenso tronco se despertou faminta e começou a comer os olhos dos animais mortos que brilhavam boiando nas águas. Alguns dizem que eles brilhavam devido à luz do último dia em que os animais viram o sol. De tanto olhos brilhantes que a cobra comeu, ela ficou toda brilhante como fogo e transparente. A cobra se transformou num monstro brilhante, o Boitatá. Dizem que o Boitatá assusta as pessoas quando elas entram na mata à noite. Mas muitos acreditam que o Boitatá protege as matas contra incêndios.


REFERÊNCIAS:

REFERÊNCIA 1
REFERÊNCIA 2
























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